sábado, 26 de junho de 2021

Sem máscara no Senado, advogado da família Bolsonaro critica atuação de CPI

 O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, disse nesta 6ª feira (25.jun.2021) que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid tem “engenharia criminosa” para destruir reputações de pessoas. Wassef circulava sem máscara pelo Senado no momento da declaração e foi criticado pelos congressistas. Ele não explicou o que estaria fazendo no local.

Frederick Wassef afirmou que há uma © Reprodução redes Sociais - 25.jun.2021 Frederick Wassef afirmou que há uma

“O que que eu tenho a ver com Precisa? Nada. Nunca ouvi falar dessa empresa na minha vida. Não conheço ninguém. O que eu estou vendo aqui é uma clara tentativa de uma engenharia criminosa pra se destruir a imagem, a reputação de pessoas”, declarou.

“Tomei ciência no dia de hoje que o senador Renan Calheiros requereu e quebrou o meu sigilo bancário e fiscal indevidamente. Eu queria sugerir à CPI e ao senhor Renan Calheiros que a CPI não é mecanismo e não pode ser usada de forma indevida para quebrar sigilo fiscal e bancário de brasileiros. Eu sou advogado do senador Flávio Bolsonaro, do presidente. Tenho a imunidade, as minhas prerrogativas, e a CPI está sendo usada com desvio nítido de finalidade e função. Senhor Renan Calheiros, com o máximo respeito, o senhor podia pedir ajuda à organização criminosa que está infiltrada no Coaf”, disse Wassef.

Não há, no entanto, documentações que mostrem que houve a autorização ou a realização da quebra de sigilo.

A CPI ouve nesta 6ª feira o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) sobre acusações de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin, intermediada pela Precisa Medicamentos. O deputado que a pessoa de quem o presidente Jair Bolsonaro suspeitou quando soube das acusações de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin é o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Segundo Miranda, quando avisou ao presidente Jair Bolsonaro de supostas irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin, o chefe do Executivo disse que era responsabilidade de um congressista. Miranda disse inicialmente não lembrar o nome citado por Bolsonaro ao ser questionado pelos senadores da comissão.

Fonte: Poder 360 - 26/06/2021

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