Uma cena fofa chamou a atenção dos participantes da sessão de julgamento da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tarde desta quinta-feira (18). O advogado Felipe Cavallazzi, que é pai, levou o filho bebê para o plenário da Corte. Ele estava com uma causa pautada para a sessão e era o dia de ficar com seu filho. Ao ver a presença da criança, o ministro Mauro Campbell antecipou o julgamento, invocando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
No Instagram, o advogado relatou mais sobre a experiência, que “ser um pai à distância, nunca foi uma opção” e, que, na infância, por vezes, acompanhou os pais e avós no trabalho. “Este contato dos filhos com o ambiente de trabalho de sua família é saudável, não só pelo tempo de convivência. Em primeiro lugar, os filhos precisam entender que, como disse Cortella, o dinheiro não é algo que simplesmente sai de uma máquina depois de apertar alguns botõezinhos. Depois, porque é importante nossos filhos terem este contato com o ambiente profissional, para saberem se portar em diferentes locais. Por fim, para poderem aprender sobre o quais profissões e ambientes gostam ou não e conseguirem desenvolver sua vocação (o prof. Eduardo Mello e Souza sobre isso)”, narrou. Além disso, acrescentou que, através da atitude do ministro Mauro Campbell, o STJ, mais uma vez, “se prova como o tribunal da cidadania”, e contextualizou que levar filhos para o trabalho é a realidade de muitas mães.
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