Reprodução/Redes sociais
Um dos maiores radicais que integram o Gabinete de Benjamin Netanyahu, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, aclamou as atitudes dos militares que dispararam contra pessoas durante a entrega de ajuda humanitária nos arredores da Cidade de Gaza. Mais de 100 pessoas morreram durante o ataque israelense.
Ben-Gvir também chamou de “loucura” o envio de itens básicos ao território.
“Deve ser dado apoio total aos nossos heroicos combatentes que operam em Gaza, que agiram de forma excelente contra uma multidão de Gaza que tentou prejudicá-los. Hoje ficou provado que a transferência de ajuda humanitária para Gaza não é apenas uma loucura enquanto os nossos raptados estão detidos na Faixa em condições precárias, mas também põe em perigo os soldados das FDI. Esta é outra razão clara pela qual devemos parar de transferir esta ajuda, que é na verdade uma ajuda para prejudicar os soldados das FDI e oxigênio para o Hamas”,
escreveu o ministro em uma publicação no X (antigo Twitter).As autoridades palestinas acusam os soldados israelenses de fazerem disparos ostensivos contra a multidão. Estima-se que 112 pessoas foram mortas e mais de 700 ficaram feridas. Israel nega essa versão.
Ministro conhecido por passado extremista
tamar Ben-Gvir é conhecido pela ligação com o extremismo, quando integrou o partido Kach, hoje banido por defender colonos na Cisjordânia e ser considerado terrorista pelos Estados Unidos desde 2022. Também por apresentar planos de reocupação israelense de Gaza.
Foi então criado o governo mais à direita da história de Israel, com a presença de extremistas, como o próprio Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, ministro das Finanças, que defende a expulsão de todos os palestinos de Gaza.
Fonte: Metrópoles - 29/02/2024
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