foto:reprodução/TV Globo
O inquérito da Polícia Federal que indiciou Jair Bolsonaro (PL) e outras 11 pessoas no caso do esquema de furto de joias do acervo da Presidência da República para serem vendidas no exterior revelou que um dos homens mais próximos e fiéis ao ex-presidente, o advogado Fabio Wajngarten, que foi chefe da Secom no último governo, fez uma viagem de um dia aos EUA só para ‘resgatar’ um kit de joias de ouro rosé que tinha ficado no país estrangeiro para ser vendido.
Fotos e vídeos de Wajngarten no aeroporto, na saída e na chegada da viagem relâmpago, assim como outros documentos demonstrando sua participação no esquema, constam nos autos enviados ao Supremo Tribunal Federal e encaminhados à Procuradoria-Geral da República, que deve denunciar os envolvidos num prazo de 15 dias a contar de quinta-feira (4). A PF afirma que Wajgarten foi até Orlando, na Flórida, em 18 de março de 2023, e retornou no dia seguinte, 19, já com os itens valiosos em sua posse. Ele teria feito isso porque o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a devolução imediata dos objetos desviados.
O Jornal Nacional mostrou as páginas onde Wajngarten é citado e flagrado no aeroporto, num momento em que, segundo a PF, o fidelíssimo assessor de Jair Bolsonaro voltava dos EUA com o caríssimo kit ouro rosé, que ainda não teria sido vendido. Nas redes sociais, o ex-chefe da Secom se manifestou com mais uma de suas mensagens malcriadas, falando em “ficção” e “perseguição política”, mesmo com todo o teor probatório apresentado pelas autoridades.
Veja a reportagem do JN em que Wajngarten é apontado como um dos participantes da “operação clandestina”:
Veja o vídeo:
Fonte:Revista Fórum - 08/07/2024
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