foto:reprodução
A prisão de Jair Bolsonaro foi mantida após audiência de custódia neste domingo (23). O ex-presidente alegou que a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica foi em razão de um surto, causado por medicamentos.
O ato foi conduzido por um juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que não participou diretamente da audiência.
A audiência teve caráter formal e serviu para verificar as condições da apresentação do ex-presidente, confirmar se ele foi informado dos direitos e registrar eventuais manifestações da defesa. Bolsonaro permanece em prisão preventiva na Superintendência da PF no Distrito Federal.
Poucos tiveram acesso à sessão. Além da juíza-auxiliar, participaram os advogados de Bolsonaro e um representante do Ministério Público Federal. Os defensores do ex-presidente deixaram o prédio sem falar com a imprensa.
Apesar da audiência de custódia, o juiz não tinha poder para revogar a prisão. Como ela foi decretada por um ministro do STF, a decisão sobre sua manutenção caberá à Primeira Turma do Supremo. Hoje, o juiz apenas repassará o relatório da audiência a Moraes e, depois, à Primeira Turma.
Fonte: REUTERS/Mateus Bonomi/ Metrópoles/ UOL - 23/11/2025
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