Wladimir estava como integrante da equipe de segurança de Lula na transição de governo -foto: Divulgação/STF
O policial federal baiano Wladimir Matos Soares, de 54 anos, foi condenado a 21 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. A ação penal foi julgada nesta terça-feira (18), pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O agente é um dos nove “kids pretos” condenados do Núcleo 3.
A trama denominada “Punhal Verde Amarelo” planejava ações violentas contra autoridades, incluindo o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes (STF). Conforme a investigação, o objetivo era manter o ex-presidente Jair Bolsonaro na Presidência.
De acordo com o STF, dos 21 anos de pena privativa de liberdade, Wladimir terá de cumprir 18 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção. O regime inicial é fechado. A Corte também determinou 120 “dias-multa” (cada dia-multa no valor de um salário mínimo à época dos fatos).
Ainda sobre os efeitos da condenação, o Supremo Tribunal Federal informou que o condenado também teve decretada a perda do cargo público de agente da Polícia Federal.
Wladimir Matos Soares está preso desde novembro de 2024. As investigações da Polícia Federal indicavam que o agente baiano teria vazado informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo.
Quem é
É agente da Polícia Federal (PF), com cerca de 22 anos de carreira. Natural de Salvador, onde tem residência no bairro de Roma, na cidade baixa. Já trabalhou na Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no setor de inteligência. Durante a transição de governo após as eleições de 2022, ele integrou a equipe de segurança externa no Hotel Meliã, onde Lula e sua equipe estavam hospedados.
Ele já era visto como uma pessoa respeitável no bairro onde cresceu em Salvador.
Seu nome é associado a “Mike Papa” por algumas fontes.
Fonte:PS Notícias C/ADAPTAÇÕES E ACRÉSCIMO DO BLOG - 19/11/2025
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