sábado, 22 de novembro de 2025

Economia: Banco Master, Cesta do Povo e o imbróglio que suspendeu negociação em Salvador


                                             FOTO:REPRODUÇÃO


A trama envolvendo a rede estadual de supermercados Cesta do Povo (ex-empresa pública da Bahia), o Banco Master e o empresário Joel Feldman ganhou novo capítulo, agora sob a luz de negociações previamente em curso que foram abruptamente interrompidas após a prisão de Guga Lima — fato que, segundo fontes de mercado, deixou o processo paralisado.

 

O CENÁRIO


A rede Cesta do Povo — tradicional no Estado — enfrentava graves problemas financeiros. Fontes apontam que o Banco Master teria assumido aproximadamente 55% da empresa.

 

Segundo reportagem recente, o ex-diretor do Banco Master possuía forte articulação no Estado da Bahia, inclusive com negócios vinculados à Cesta do Povo.

 

Paralelamente, há registros de que Joel Feldman, empresário com atuação no varejo, arrematou parte dos ativos da Cesta do Povo em leilão promovido pelo Governo da Bahia.  ? Em especial, em 2018/2019, o processo de privatização de ativos estaduais como a empresa de alimentos (Empresa Baiana de Alimentos – Ebal) já havia sido debatido.

A “joint-venture” negociada

Fontes afirmam que o acordo em curso envolvia a divisão da rede:


    •    O Banco Master ficaria com as lojas da capital baiana (Salvador e entorno) da Cesta do Povo.
    •    Joel Feldman assumiria as lojas do interior do Estado, sob nova identidade/brand.

 

Essa reestruturação vinha sendo tratada como estratégica para reorganizar operações, marcas e dívidas da rede. Entretanto, com a prisão de Guga Lima — figura até então envolvida nos negócios de crédito consignado e vínculo com o banco — o processo parou.

 

GUGA LIMA, CREDCESTA E O ELO FINANCEIRO


Guga Lima (algumas fontes o identificam como Augusto Lima) teve papel de destaque no banco de varejo/consignado chamado Credcesta, que esteve ligado à Cesta do Povo e ao Banco Master. Reportagens apontam que Lima se tornou sócio do Banco Master para conduzir a área de crédito para o varejo popular.

 

Sua prisão, portanto, teria gerado “stop” automático na negociação maior com a Cesta do Povo — pelas incertezas jurídicas e regulatórias.


Fonte: Redação do BN -22/11/2025

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