A agência do BB em Caetité -Foto: reprodução
Os explosivos que foram amarrados ao corpo do gerente do Banco do Brasil do município de Caetité, a 757 quilômetros de Salvador, foram retirados por uma equipe de policiais militares da Companhia de Operações Especiais (COE) enviados de Salvador e detonados às margens da BR-030, próximo à cidade de Igaporã, no final da tarde desta terça-feira (27).
De acordo com um investigador da delegacia de Igaporã, que ficou responsável por coordenar a operação, foram necessários cerca de 30 minutos para que os cinco policiais enviados fizessem a retirada do material com segurança e detonassem numa área desabitada. Ainda segundo o policial, que não quis ter o nome divulgado, um celular funcionava como detonador de uma das duas bananas de dinamite amarradas ao corpo do bancário, identificado como Giovani Carvalho.
Os policiais que fizeram a retirada dos explosivos foram de helicóptero para a cidade de Brumado e seguiram de carro até o local onde estava o bancário com os explosivos, já numa área sem sinal de celular para evitar que os explosivos fossem acionados. De acordo com o investigador da delegacia de Igaporã, a área onde foi removido e detonado o explosivo fica a 30 km da cidade de Caetité, onde foi realizado o assalto. Ninguém ficou ferido durante a operação.
O assaltoO gerente do banco foi sequestrado por cerca de dez homens encapuzados às 18h desta segunda-feira (26). Os criminosos o mantiveram preso em um carro enquanto dirigiam sem rumo até às 9h de hoje, quando teve início o expediente da agência. O gerente, então, teve explosivos amarrados ao corpo e foi forçado a entrar no banco e pedir aos funcionários que disponibilizassem uma quantia não divulgada. Os criminosos o mantiveram preso em um carro enquanto dirigiam sem rumo até às 9 horas da manhã, quando teve início o expediente da agência. O gerente, então, teve explosivos amarrados ao corpo e foi forçado a entrar no banco e pedir aos funcionários que disponibilizassem uma quantia não divulgada.
Segundo informações da delegacia de Igaporã, a vítima afirmou não ter falado nada com os colegas de trabalho durante a ação, com medo de acionar o dispositivo dos explosivos. Ao invés disso, ele escreveu as informações sobre o sequestro e mostrou as bananas de dinamite para conseguir o dinheiro.
Uma hora depois de sair do banco com o dinheiro em uma maleta, o gerente foi abandonado na BR-030, ainda com os explosivos atados ao corpo. Um veículo que transitava pela via localizou a vítima e alertou a delegacia de Igaporã, que deu início à operação finalizada por volta das 18h de hoje.
Uma hora depois de sair do banco com o dinheiro em uma maleta, o gerente foi abandonado na BR-030, ainda com os explosivos atados ao corpo. Um veículo que transitava pela via localizou a vítima e alertou a delegacia de Igaporã, que deu início à operação finalizada por volta das 18h de hoje.
Fonte:CorreiodaBahia
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