domingo, 3 de novembro de 2013

Opinião: 2014, O ANO PERDIDO


Viveremos em 2014 um ano totalmente atípico, eleições gerais e Copa do Mundo, e na medida em que o tempo avança, há menos de doze meses do próximo pleito eleitoral, as movimentações já começaram em todo o país. Após a redemocratização, as eleições têm acontecido a cada dois anos num calendário eleitoral que precisa ser reavaliado pelas instâncias competentes, pois somente o exercício do voto não garante uma verdadeira cidadania.
O Brasil, após a implantação do plano Real em seus quase 20 anos,  vivenciou uma significativa mudança em todas as áreas socioeconômicas, iniciadas na era FHC e consolidada com um avanço significativo na área social com o governo Lula nos dois mandatos.  O governo da Presidente Dilma fechando seu terceiro ano de mandato, mantém a trajetória do seu padrinho político, quando não se arrisca nas discussões e proposição de reformas essenciais ao país, como a reforma tributária e política, que está travada também na execução da infraestrutura e  orçamentária, a não ser na propaganda oficial do Governo Federal, que em consonância encontra um Congresso lento e chantagista, com os velhos vícios da  “moeda de troca”, comandada pelo PMDB e demais partidos chamados da “base aliada”,   que travam o encaminhamento de intervenções em graves problemas nacionais. Por esta razão temos por consequência uma abundância de medidas provisórias enviadas pelo governo que são  impostas a sociedade.
O que temos para 2014 de fato?  A antecipação da campanha para a Presidência da República e dos governadores com o lançamento de pré-candidaturas que ninguém mais que os partidos dos mesmos, sabem que não serão viabilizadas, mas estando postas, servirão de barganha num eventual segundo turno e consequentemente tornaram em cargos, em um futuro governo dos vencedores do pleito. Para completar, uma Copa do Mundo para turista e a elite brasileira,  uma pequena  mostra disso foi a Copa das Confederações.
Como as regras para as eleições do ano que vem já estão valendo desde o dia 05/10, segundo as normas previstas na Lei das eleições nº 9.504/1997 e que devem ser seguidas por candidatos, partidos e eleitores, e as regras para administração pública começam a valer a partir de Janeiro de 2014, quando os governos das três esferas têm de obedecer e se apoiam para as coisas também não acontecerem.  
Portanto, teremos o Planalto segurando a economia de todo jeito e as promessas de obras  aumentando, os gestores dos governos estaduais aliados a Brasília pelo mesmo caminho, a “oposição” prometendo os céus, e os municípios brasileiros continuarão a pão e água. Consequentemente as dificuldades não serão sanadas principalmente na área da saúde e educação, Afinal, ano de eleição e copa, até a imprensa brasileira se rende em detrimento de questões importantíssimas para uma nação.                                                
                                                                                                                                                                                                                         Jorge Luiz  Pedagogo                                                                                                                                                                                                   

1 comentários:

  1. Ótimo texto Jorge, nem precisamos ser videntes para analisarmos o futuro do nosso país. A esperança eu acho que ainda está nas ruas,não naqueles que se aproveitam de uma ação legítima e se infiltram para fazer terror, mas, no cidadão consciente, critico que tem o poder de mudar o que estar dado, mas como eu acho isso muito difícil, vamos torcer para que chova bem em 2014, para colhermos bons frutos aqui na nossa região...kkkkk

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