quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Bahia: Sindicato dos delegados rebate críticas do perito Ricardo Molina

                                                       Ricardo Molina desqualificou laudo do DPT foto:reprodução


Depois das críticas do perito Ricardo Molina, contratado pela defesa da médica Kátia Vargas, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia divulgou uma nota nesta terça-feira (17) defendendo o trabalho das responsáveis pela investigação, as delegadas Acácia Nunes e Jussara Souza, da 7ª Delegacia. 
Em coletiva ontem pela manhã, Molina acusou a delegada Jussara de alterar a data do depoimento da testemunha chave do processo.

Segundo o perito, o depoimento não foi prestado no dia do acidente, como afirmou a delegada, mas dois dias depois. Molina disse que nesse momento, a testemunha já havia tido acesso ao depoimento de familiares das vítimas e à cobertura da imprensa. "Criou-se uma farsa em torno de um testemunho inverossímil. O que a testemunha diz ter visto é impossível", afirmou. Esta foi uma das críticas feitas à investigação da Polícia Civil baiana. Molina ainda fez um novo laudo que contesta o elaborado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A nota, assinada pela presidente do sindicato, Soraia Pinto Gomes, diz que o órgão reprova "de forma veemente as declarações desairosas" atribuídas ao perito. Para sindicato, "percebe-se de forma clara que o senhor Molina, utilizando estratégia de defesa amplamente conhecida no mundo jurídico, tenta desqualificar consistente e robusta investigação policial".

O sindicato diz ainda que a investigação aconteceu "dentro do rigor normativo e parâmetros técnicos", no prazo determinado pela justiça de 10 dias para remessa dos autos no caso do réu estar preso. Entre as provas, está o laudo pericial oficial, feito sob normas técnicas pelo órgão competente do Estado.
"As delegadas garantiram a imparcialidade necessária na investigação policial", diz ainda o texto, que acusa Molina de, em suas declarações, utilizar "expressões injuriosas e caluniosas contra profissionais da mais absoluta idoneidade". 

Fonte:CorreiodaBahia

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