quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Senhor do Bonfim: Médico é preso por deixar de atender em um posto municipal para atender em clínica particular


Médico foi preso por abandonar expediente
(Foto: Blog Cléber Silva/reprodução
Um médico foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (3, em Senhor do Bonfim, por deixar de atender mais de 20 pacientes que o aguardavam em um posto municipal e priorizar o atendimento em seu consultório.
O clínico geral José Douglas Bezerra de Andrade foi autuado pelo crime de prevaricação e também por estelionato, uma vez que se passava por cardiologista – especialidade  identificada em uma placa, afixada na porta de seu consultório.   
A prisão do clínico geral ocorreu após uma fiscalização de rotina do Ministério Público (MP), para averiguar se médicos da rede pública municipal realmente cumprem suas jornadas de trabalho nos postos de saúde.  O promotor Rui Sanches esteve à frente da ação, que flagrou o médico atendendo a pacientes em seu escritório particular.
Servidor municipal concursado, José Douglas havia suspendido o atendimento a pacientes mais carentes, agendado para esta quarta-feira, e remarcado para o dia 20 de dezembro, alegando motivos pessoais. Mais de 30 pacientes o aguardavam no 1º Posto Municipal de Saúde na hora da fiscalização, muitos dos quais eram de outros municípios da região, a exemplo de Ponto Novo, e tiveram que retonar às cidades de origem. 
José Douglas foi conduzido ao Complexo Policial de Senhor do Bonfim onde segue à disposição da Justiça.

Pagou fiança de R$ 10 mil

O médico  foi  solto na tarde desta quinta-feira (4) após pagar a fiança de R$ 10 mil. José Douglas foi cancelou suspendeu o atendimento a pacientes mais carentes agendado para quarta-feira, alegando motivos pessoais. Ele remarcou as consultas para o dia 20 de dezembro. Segundo Rodrigo Almeida, um dos advogados do médico, o cliente vai poder continuar trabalhando, e acrecentou que ele só poderia ser suspenso caso o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) fizesse o pedido. "A gente ainda não viu o relatório do caso, só vamos adentrar nos méritos do fato quando concluir o inquérito policial, até para que as pessoas entendam melhor o que está acontecendo. 

O inquérito estava previsto para ser concluído em cinco dias, mas como ele foi solto, deve se estender um pouco mais, não sei exatamente quantos dias, mas não deve demorar muito. A juíza pediu apenas que ele suspendesse as atividades como cardiologista e só trabalhar como clínico geral", explica o advogado.




Fonte:Correio/reprodução bn

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