foto: Artur no colo do avô/reprodução facebook
SÃO PAULO - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai solicitar à Justiça nesta sexta-feira autorização para que o petista possa acompanhar o velório e o enterro do seu neto, Arthur, de 7 anos. O garoto morreu de meningite em um hospital de Santo André, no ABC paulista, nesta sexta-feira, como informou a coluna de Ancelmo Gois.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que fará "de tudo" para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consiga a autorização. Em nota, ela afirmou que "Lula tem o direito de compartilhar com seus familiares, o filho Sandro e a nora Marlene, o luto pela morte do pequeno Arthur". As cerimônias ainda não foram marcadas.
No fim de janeiro, Lula foi proibido pela Justiça de acompanhar o enterro do seu irmão Genival Inácio da Silva, Vavá, que morreu vítima de câncer aos 79 anos. O pedido da defesa foi negado por duas instâncias da Justiça Federal . A juíza Carolina Lebbos e o desembargador Leandro Paulsen afirmaram que havia risco de manifestações e de que a operação seria muito cara.
O artigo 120 do Código de Execução Penal diz que uma das possibilidades em que condenados em regime fechado possam obter permissão para sair da prisão é o "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
Na época, os advogados argumentaram que até durante a ditadura militar Lula foi autorizado a sair da cadeia para acompanhar o enterro da mãe. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a ida de Lula a São Bernardo do Campo, mas a liberação chegou minutos antes do enterro, e o petista não saiu da PF, em Curitiba.
fonte:Globoonline 01/03/2019 -14:13min.
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