terça-feira, 21 de maio de 2019

Sandro André: Empresário e colecionador de armas é suspeito de matar morador de rua

Homem acusado de matar a tiros um catador de materiais recicláveis no meio da rua em Santo André (SP) (//Reprodução)
A Polícia Civil de São Paulo procura um empresário e colecionador de armas suspeito de matar com cinco tiros o morador de rua Sebastião Lopes, de 40 anos, no dia 11 de maio, em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo. Alvo de um mandado de prisão temporária válido por trinta dias, Marcelo Pereira de Aguiar, de 36 anos, é considerado foragido.
Segundo a Polícia Civil, ele aparece em imagens de câmeras de segurança atirando cinco vezes contra a vítima, que tenta fugir quando percebe os disparos. A polícia ainda investiga a motivação do crime. “O que a gente sabe é que eles tinham uma animosidade. Pelas imagens, o crime foi bem covarde. Mas a discussão pode ter sido por vários motivos, só o Marcelo poderá dizer”, disse a delegada Roberta Silva Aidar Franco, responsável pelo caso.
O suspeito é dono de três empresas – uma pizzaria e outras duas de tecnologia. Pessoas que conhecem o empresário relataram à polícia que ele é colecionador de armas e atirador esportivo. Em sua casa, a polícia encontrou duas armas longas e munição – a arma do crime ainda não foi encontrada. Os investigadores também repararam que havia roupa molhada na máquina de lavar e comida em cima da mesa – o que indica que o suspeito saiu de casa às pressas.
Os investigadores ainda aguardam informações do Exército para saber se ele tinha direito à posse das armas encontradas. É o Exército quem controla o registro dos atiradores e as polícias estaduais não têm acesso a esse sistema.
Aguiar já tinha uma passagem pela polícia. Em março deste ano, ele foi detido por porte ilegal de arma em um bar em São Bernardo do Campo. Segundo o boletim de ocorrência,  ao qual VEJA teve acesso, ele estava armado com uma pistola revistando os clientes do estabelecimento e apresentando-se como policial federal.
 Exames feitos pela perícia comprovaram que ele estava embriagado. Aos policiais, ele mostrou a documentação da pistola e disse que era colecionador de armas. No fim, ele acabou sendo liberado após pagar uma fiança de 6.000 reais. Informações de Veja.com






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