segunda-feira, 24 de julho de 2023

Ex-procurador Deltan protesta contra delação que pode ajudar o Brasil a descobrir quem mandou matar Marielle


Deltan Dallagnol e Marielle Franco

Deltan Dallagnol e Marielle Franco (Foto: ABR)


247 - O ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, vem tuitando intensamente para tentar deslegitimizar o uso de delações premiadas nas investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Nesta segunda-feira (24), uma série de revelações vieram à tona após uma delação de Élcio Queiroz, acusado de dirigir o carro do qual partiram os disparos que mataram a ex-vereadora e seu motorista. 

Deltan, que manipulava delações para incriminar o Partido dos Trabalhadores, ironizou que os envolvidos no assassinato de Marielle estejam enfrentando as consquências de suas ações. "Elcio Queiroz, delator no caso Marielle, está preso preventivamente desde março/2019, há + de 1.500 dias. Cadê o ministro @gilmarmendes, os advogados do prerrô e os jornalistas que criticavam as prisões alongadas de Curitiba? O problema era a Lava Jato né?", escreveu ele no Twitter.

Sobre a posição de Deltan, o articulista Tiago Barbosa comentou: "Nunca esqueçam quem a mídia tentou vender como herói contra a corrupção: um sujeito ficha-suja capaz de ir a público defender um envolvido no fuzilamento da vereadora Marielle Franco. Lembrem disso antes de engolir as métricas morais e éticas traçadas por essa turma sobre o país".

A atuação de Deltan foi alvo de questionamentos pela Procuradoria-Geral da República, que resultaram na dissolução da força-tarefa em Curitiba. Além disso, em maio deste ano, ele perdeu o mandato como deputado devido a uma decisão do TSE embasada na Lei da Ficha Limpa. Os magistrados entenderam que o ex-parlamentar deixou o Ministério Público para evitar possíveis punições relacionadas à sua conduta durante a Lava Jato. Informações do Brasil 247 em 24/07/2023

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