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A gestão da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), nomeada durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está no centro de uma polêmica envolvendo supostas dificuldades no acesso a dados relevantes para apurar responsabilidades de gestores anteriores, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
As informações surgiram em meio a acusações de interferência e obstrução de investigações por parte da atual cúpula da agência.
A Polícia Federal comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que a atual administração da Abin teria intercedido de forma prejudicial em investigações relacionadas a monitoramento ilegal.
Segundo a PF, a cúpula atual estaria preocupada em restringir o acesso a documentos, alegadamente visando proteger ações realizadas anteriormente pela Abin.
Além disso, a PF levanta a possibilidade de um conluio entre membros da gestão anterior e da atual Abin, alegando que o ex-diretor da agência, Paulo Maurício Fortunato, teria deixado de fornecer informações sobre acessos ao sistema FirstMile.
Por sua vez, Alessandro Moretti, atual diretor da Abin, sugeriu que as investigações da PF possuíam "fundo político".
Até o momento, a Abin não se pronunciou sobre as acusações. No entanto, as tensões em torno da agência ganharam destaque nesta quinta (25), quando a PF realizou busca e apreensão contra o deputado federal Alexandre Ramagem, que atuou como diretor-geral da Abin durante o governo Bolsonaro.
Fonte: PORTAL IG- 25/01/2024
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