247 – O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, desafiou as autoridades policiais a apresentarem provas que o vinculem ao assassinato da vereadora Marielle Franco. Acusado pelo ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa, em delação premiada, de ser o mandante do crime, Brazão concedeu entrevista ao Globo e declarou que dormiu tranquilamente desde que tomou conhecimento da delação de Lessa, veiculada no blog do colunista Lauro Jardim. O conselheiro desafia as acusações, enfatizando que foi investigado pela Polícia Civil, Polícia Federal e Ministério Público, sem que nada incriminatório fosse encontrado contra ele.
Questionado sobre a possibilidade de ter sido apontado como mandante da morte de Marielle, Brazão sugeriu que Lessa pode estar tentando proteger alguém e instigou a polícia a descobrir quem seria esse indivíduo. O conselheiro afirmou nunca ter tido contato com Marielle, Anderson Gomes (motorista da vereadora morto no ataque), Lessa e Élcio de Queiroz (participante da emboscada).
"Lessa deve estar querendo proteger alguém. A polícia tem que descobrir quem. Nunca fui apresentado à Marielle, ao Anderson, nem tampouco à Lessa e ao Élcio de Queiroz. Jamais estive com eles. Não tenho meu nome envolvido com milicianos. A PF não irá participar de uma armação dessas, porque tudo que se fala numa delação tem que ser confirmado", afirmou.
Brazão expressou insatisfação por não ter tido acesso à segunda parte das investigações do caso Marielle e ressaltou que sempre esteve à disposição para colaborar. O conselheiro enfatizou o desgaste causado pelas alegações, mencionando que sua família vem sofrendo com o caso.
Fonte:BRASIL 247 - 24/01/2024
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