A operação da Polícia Federal (PF) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) nesta quinta-feira (25) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a decisão, as investigações indicam que a agência de inteligência foi instrumentalizada durante o período em que Ramagem foi diretor-geral.
“A investigação aponta para o fato de que a alta direção da ABIN, exercida por policiais federais cedidos ao órgão durante a gestão do então Diretor-Geral, ALEXANDRE RAMAGEM RODRIGUES, teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político, bem como de autoridades públicas, sem a necessária autorização judicial”, diz o documento.
- Leia aqui a íntegra da decisão de Moraes que permitiu a busca e apreensão contra o atual deputado.
A Operação Vigilância Aproximada apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns. É uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado.
Segundo as investigações da PF, há indícios de uma organização criminosa na agência de inteligência “com intuito de monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas”. Segundo o documento, haveria ao menos três grandes núcleos que planejavam, coordenavam e executavam a invasão e monitoramento ilegal computadores e celulares.
Fonte: Gabriela Soares/Congresso em Foco - 25/01/2024
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