foto:reprodução/atarde
O novo presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA),
Gesivaldo Britto, defendeu o pagamento de auxílio-moradia para
magistrados nesta terça-feira (20), durante um encontro com a imprensa.
“O auxílio-moradia é uma lei que procurou compensar para os magistrados o
que os deputados federais já tem, que o próprio Executivo tem. Por
sinal, é o dobro do que ganha um magistrado. Evidente que ao invés de
auxílio-moradia, eles deveriam ter dado um aumento salarial aos
magistrados, porque nós estamos sem aumento há mais de 10 anos”,
justificou o desembargador.
Segundo ele, não há constrangimento em
receber o benefício, atualmente fixado em R$ 4,3 mil. “Não é uma
mordomia, não é uma excrescência falar isso, porque o Judiciário hoje,
creio, está sempre na mídia. Mas os deputados têm auxílio-moradia. Os
servidores do Executivo também têm auxílio-moradia. Então eu acho que é
lei e eu não me sinto, de maneira alguma, constrangido em receber. Eu
até gostaria de receber não o auxílio-moradia, mas o adicional de tempo
de serviço que foi retirado. Simplesmente cortaram dos magistrados”,
reclamou Britto, ao ressaltar que magistrados não tem o direito de fazer
greve como um exemplo dos limites dos direitos dos integrantes da
magistratura – “temos que aceitar de bom grado”. “Porque é lei, todos
recebem, eu não vejo porque me sentir constrangido em receber”,
completou o presidente do TJ-BA.Informações do BN.
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