foto:reprodução/facebook
O procurador do Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol, disse, em outubro de 2018, a colegas da Lava Jato que era preciso acelerar ações contra Jaques Wagner (PT), que tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro.
Segundo mensagens divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, Deltan afirmou que valeria fazer busca e apreensão sobre o petista "por questão simbólica". Em uma das conversas, o chefe da Lava Jato pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca... Temos alguma chance?".
Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: "As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “pedir reconsideração".
Logo, uma procuradora pondera que Wagner já tinha sido alvo de um mandado de busca e apreensão (relembre aqui): “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”. Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Deltan finaliza: “Isso seria bom demais”. Informações do Bnotícias.
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