foto:reprodução
O jornalista norte-americano Marty Baron, editor executivo do jornal The Washington Post, foi às redes sociais prestar solidariedade ao jornalista Glenn Greenwald. Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) insinuou que o fundador do The Intercept Brasil pode ser preso após divulgar as mensagens que revelaram irregularidades durante a condução da Operação Lava Jato.
“By threatening a journalist who publishes information that he dislikes, the president promotes and instigates serious attacks on freedom of expression. Without free journalism, the other freedoms will also die." Brazil's @abraji re threats v @ggreenwald
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Baron compartilhou uma notícia do próprio Washington Post sobre o caso e um trecho da nota de repúdio divulgada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). "Ao ameaçar um jornalista que publica informações que ele não gosta, o presidente promove e instiga ataques sérios à liberdade de expressão. Sem jornalismo livre, as outras liberdades também morrerão", diz a nota.
O jornalista ficou famoso mundialmente após inspirar um dos personagens principais no premiado filme "Spotlight". Entre os anos de 2001 e 2012, ele foi editor-chefe do jornal The Boston Globe. A publicação ganhou destaque por revelar um escândalo de pedofilia dentro da Igreja Católica. A investigação foi autorizada durante a gestão de Baron, que foi interpretado nas telonas pelo ator Liev Schreiber (foto).
Dirigido por Tom McCarthy, o filme "Spotlight" ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2015, juntamente com Melhor Roteiro Original, de seis nomeações totais.
fonte:BNews c/adaptações
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