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A revista britânica The Economist, em sua mais recente edição, dedicou a capa, um editorial e uma reportagem especial para abordar o risco que a Amazônia está sofrendo e pedir reação do mundo ao Governo Bolsonaro. Com o título “Velório para a Amazônia – a ameaça do desmatamento descontrolado”, a publicação critica as políticas adotadas pelo Governo Federal em relação à Amazônia, que nos últimos meses teve um crescimento veloz do desmatamento.
Ao dizer que Bolsonaro é “sem dúvida, o chefe de Estado mais perigoso em termos ambientais do mundo”, a revista destacou que “desde que ele assumiu o cargo em janeiro, árvores vem desaparecendo a uma taxa de duas Manhattans por semana”. As informações são da Veja.
“A maravilha natural da América do Sul pode estar perigosamente próxima do ponto de inflexão além do qual sua transformação gradual em algo mais próximo do estepe não pode ser impedida ou revertida (…). O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está apressando o processo – segundo ele, em nome do desenvolvimento. O colapso ecológico que suas políticas podem precipitar seria sentido com mais intensidade nas fronteiras de seu país, que circundam 80% da bacia – mas também ia muito além delas. Ainda dá para evitar”, diz a reportagem da revista inglesa.
Além de tecer diversas críticas sobre Bolsonaro e a sua equipe e elencar dados sobre o desmatamento alarmante na Amazônia, a The Economist ressalta que, por causa da importância mundial da floresta, parceiros comerciais do Brasil deveriam aprovar acordos que tenham como cláusula a proteção do bioma.
Mesmo com Bolsonaro querendo diminuir a situação, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a taxa anual de desmatamento aumentou em 40% em relação ao levantamento de 2018. “O desmatamento descontrolado pode acabar prejudicando os agricultores brasileiros se isso levar a boicotes estrangeiros de produtos agrícolas brasileiros. Os brasileiros comuns devem pressionar seu presidente para reverter o curso. Eles foram abençoados com um patrimônio planetário único, cujo valor é intrínseco e sustentador da vida, tanto quanto é comercial. Deixá-lo perecer seria uma catástrofe desnecessária”, ressaltou a revista britânica. Informações do Bocão News.
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