Foto: Reprodução / Poder360
Exonerado da presidência da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Luiz Augusto de Souza Ferreira, o Guto Ferreira, ainda pode complicar o segundo escalão do Ministério da Economia. Aliados do executivo afirmam que ele está reunindo provas contra o secretário de Competitividade, Carlos da Costa.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, pessoas próximas a Ferreira dizem que ele levou denúncias à cúpula do Ministério da Economia em junho, mas o ministro Paulo Guedes nada fez.
Enquanto isso, membros da pasta dizem que nenhuma queixa foi formalizada por ele, mas que, diante dos novos fatos, foi disparada uma ordem para auditoria interna com base em publicações feitas pela imprensa.
A EXONERAÇÃO
Após ser exonerado, nessa quarta-feira (4), Guto Ferreira disse que isso ocorreu "sem apuração" e "por ser honesto". "Os covardes cada vez mais tomam conta do governo. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro. Espero que Deus possa iluminar suas decisões. E que abra seus olhos. E rápido", escreveu no Twitter ao compartilhar o decreto.
Acabo de ser demitido. Sem apuração. Por ser correto. E ok. O que eu já previa. Os covardes cada vez mais tomam conta do governo. Agradeço ao presida @jairbolsonaro Espero que Deus possa iluminar suas decisões. E que abra seus olhos. E rápido.
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De acordo com a Folha, a demissão ocorreu um dia após Bolsonaro dizer que ou ele ou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do ministério, Carlos da Costa, "perderia a cabeça". Essa ameaça se referia a uma entrevista de Ferreira à revista Veja, na qual ele acusou o Costa de fazer "pedidos não republicanos".
"Eu tomei conhecimento, estou louco para saber. Já entrei em contato com o Paulo Guedes e quero saber que pedido é esse. Um dos dois, no mínimo, vai perder a cabeça", avisou o capitão, acrescentando que "não pode ter uma acusação dessas".
fonte:Bahia notícias - 05/09/19
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