Foto: José Cruz/Agência Brasil/reprodução
Retirada nesta quinta-feira (17) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) da liderança do governo no Congresso (leia mais aqui), a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), revelou que ficou sabendo pela imprensa do movimento que culminou na sua saída do posto. "Ninguém teve a dignidade de vir falar comigo e me avisar", afirmou, à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
"Eu ganho uma carta de alforria. Graças a Deus!”, disse. "Estou feliz da vida”, acrescentou.
Agora, a parlamentar indicou que vai cuidar de sua candidatura à prefeitura de São Paulo. “Eu agradeço ao tempo que passei [na liderança do governo no Congresso]. Líderes de vários partidos não param de me ligar dizendo que desde 2002 não veem uma liderança tão atuante."
Em tom de ressentimento, ela falou da lealdade que teve com o governo e que precisou “engolir sapo” no posto. "Passei esse tempo todo servindo ao governo de forma leal. Inclusive deixando de cuidar do meu mandato para gerir crises e apagar incêndios. Abri mão da minha família", contou. "Em alguns momentos, tive que engolir sapo para defender coisas com que eu não concordo”, relatou.
A saída de Joice da liderança compõe uma crise vivida pelo PSL, eclodida com a queda de braço entre alas do partido pró-Bolsonaro e pró-Luciano Bivar.
Nesta quinta, ao que tudo indica, Bolsonaro sofreu uma das derrotas nesta guerra fria: o plano de articulação para alçar seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), como líder da sigla na Câmara fracassou. Mantido no posto, Delegado Waldir (GO) atacou o chefe de Estado e declarou que queria “implodir” o presidente da República.
Na chefia do Congresso, por sua vez, com a saída de Joice, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) assume o posto.
fonte:Bahia notícias c/adaaptações 17/10/2019
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