Funeral de Soleimani | Foto: Pr Ir / Fotos Públicas
O governo do Irã vai executar um cidadão iraniano que forneceu informações aos Estados Unidos e a Israel sobre os deslocamentos de Qassem Soleimani. Líder da Guarda Revolucionária, o general foi morto em um ataque executado por Washington em Bagdá, em janeiro deste ano.
Segundo informações do G1, Mahmud Mussavi Majd foi declarado culpado de espionar as Forças Armadas do país, "concretamente a força Al Quds", unidade de elite responsável pelas operações no exterior da Guarda Revolucionária.
A porta-voz da Autoridade Judicial do Irã, Gholamhossein Esmaili, disse que o condenado repassou à CIA e ao Mossad os serviços de inteligência dos Estados e de Israel "sobre as viagens e os locais onde esteve o general mártir". A condenação dele foi confirmada pelo Tribunal Supremo e será "aplicada em breve", de acordo com a Agência France Presse (AFP).
O bombardeio que matou Soleimani ocorreu poucos dias após manifestantes invadirem a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá. O presidente americano, Donald Trump, acusou o Irã de estar por trás dos ataques. Washington, então, utilizou um drone para atingir Soleimani e justificou que o objetivo do ataque foi evitar planos de futuras ações dos iranianos. Em resposta, o Irã prometeu retaliação e atacou duas bases militares que abrigam forças norte-americanas e iraquianas, com 22 mísseis. Informações do Bahia notícias.
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