A modelo alagoana Eloisa Fontes, de 27 anos, que passou 22 dias internada em um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, voltou para sua cidade natal após receber alta nesta semana. Acompanhada pela mãe, Luciene Pinto Fontes, que chegou ao Rio na última terça, 27, para buscar a filha no Instituto Phillipe Pinel, Eloisa embarcou em um ônibus com destino à Alagoas na madrugada de quinta, 29, na Rodoviária Novo Rio, e chegou em sua cidade natal, Piranhas, no interior alagoano, na sexta, 30.
Com uma brilhante carreira internacional, a história de Eloisa ganhou notoriedade no Brasil depois que a jovem foi encontrada andando desorientada e sem blusa na favela do Cantagalo, em Copacabana, na Zona Sul carioca. Depois de criar confusão com outros moradores em situação de rua da comunidade, ela foi abordada por guardas da Operação Ipanema Presente, que a encaminharam para a unidade de saúde, que é centro de referência psiquiátrica do estado.
A modelo, que se mudou de Piranhas para São Paulo aos 17 anos e um ano depois foi morar em Londres, retornou ao Brasil no início de 2020. Antes, ela se dividia entre Nova York, Londres e Alemanha, onde trabalhou para grifes renomadas, como Dolce & Gabanna, Dior, Vivienne Westwood e Stella McCartney.
Já no Brasil, Eloisa chegou a morar com um namorado, o policial civil Diego Olímpio Machado, em um apart hotel na Barra da Tijuca, mas após quatro meses, o casal rompeu relações. “Eles viveram uma fase de lua de mel, mas quando a Eloisa começou a ter alguns surtos, o Diego pediu para ela sair do apartamento. Ele não estava mais sabendo lidar com aquela situação”, diz um amigo do ex-casal.
Depois da separação, Eloisa foi para a favela do Jacarezinho, onde teria sido encontrada com escoriações e sem dinheiro. Ela chegou a ser internada no Instituto Phillipe Pinel em agosto, onde ficou por alguns dias, e de onde seguiu para a casa de uma irmã em Uberlândia, Minas Gerais. Lá, ela comemorou seu 27º aniversário, mas acabou retornando para o Rio. “As irmãs não entendiam a gravidade da situação da Eloisa e acabavam sendo condescendentes com o não uso dos medicamentos. Quando ela entrou em surto novamente, fugiu da cidade e voltar a se abrigar em favelas”, conta um amigo.
Diagnosticada com transtorno bipolar e usuária de drogas, Eloisa passou 22 dias recebendo tratamento psiquiátrico e psicológico antes de ser liberada. No encontro entre ela e a mãe, Luciene, no dia em que teve alta, as duas conversaram longamente sobre a situação da modelo e decidiram que ela daria continuidade ao processo de recuperação quando voltasse para Alagoas.
“A mãe dela se emocionou muito com a saída da Eloisa e ficou aliviada em poder ver a filha novamente. Ela continua tomando os remédios necessários para que fique bem e possa retomar sua vida”, conta Francisco Assis, amigo da família que estava responsável pela internação da modelo.
fonte:Veja.com 01/11/2020
0 comentários:
Postar um comentário