O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, durante evento de lançamento da pré-candidatura à reeleição pelo Partido Liberal, na manhã deste domingo (27/3), que tem um exército ao seu lado, composto por seus apoiadores. Durante o discurso, o chefe do Executivo relembrou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e defendeu o torturador condenado Carlos Brilhante Ustra.
“Se para defender a nossa liberdade e a nossa democracia, eu tomarei a decisão contra quem quer que seja e a certeza do sucesso, é que eu tenho um exército ao meu lado. Ele é composto por cada um de vocês. Poderemos até perdemos algumas batalhas, mas não perderemos a guerra por falta de lutar. Vocês sabem do que estou falando”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro ainda mencionou o impeachment da ex-presidente Dilma Rouseff (PT), a qual ele classificou como “pessoa sem carisma”.
“Quis o destino que viesse o impeachment. O meu voto, como praticamente todos os parlamentares falaram, foi o que mais marcou. Eu não podia deixar que um velho amigo que lutou por democracia e que teve sua reputação quase destruída, sem deixar de ser citado naquele momento. A história não se pode mudar, a história é uma só e ela foi benéfica conosco e aquela pessoa eu tinha, por dever de consciência, apresentar”, explicou.
Ustra esteve à frente do DOI-Codi no período em que foram registradas ao menos 45 mortes e desaparecimentos forçados no local, de acordo com relatório elaborado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). Ele morreu em 2015, aos 83 anos, sem cumprir pena.
Fonte: Metropoles -c/adaptações 27/03/2022 18h
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