foto:reprodução/conteúdo/Estadão
As mortes de 12 pessoas pela Polícia Militar na comunidade de Vila Moisés, em Salvador, que ficaram conhecidas no Brasil como “Chacina do Cabula”, completaram nesta segunda-feira (6) oito anos. Na ocasião, uma operação conduzida por nove policiais militares, divididos em três guarnições, acabou com 12 pessoas mortas e seis gravemente feridas - todas as vítimas com idade entre 15 e 28 anos.
O processo tramita em segredo de justiça. A última atualização que se tem conhecimento ocorreu em fevereiro de 2019, quando a Procuradoria-geral da República recorreu da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou a federalização do caso.
De acordo com a PGR, o STJ reconheceu haver grave violação a direitos humanos e risco de responsabilização internacional para o Brasil se o caso não foi devidamente investigado. No entanto, em decisão proferida em 28 de novembro de 2018, o tribunal entendeu que, após anulação da sentença absolutória expedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, não há mais fatores que impliquem na incapacidade de as autoridades estaduais julgarem o caso.
Federalização
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