quinta-feira, 30 de março de 2023

Mundo: Brasileiro de 16 anos é esfaqueado e morto em metrô no Canadá


(Reprodução/GoFundMe)

Um brasileiro de 16 anos foi esfaqueado e morreu  em uma estação de metrô na cidade de Toronto, no Canadá, no último sábado (25).

Segundo a mídia canadense, a polícia afirmou que Gabriel Magalhães estava sentado em um banco perto das escadas rolantes da plataforma do metrô quando foi atacado. A polícia afirma que o ataque foi aleatório, sem motivação.

O suspeito é um morador de rua de 22 anos. Jordan O’Brien-Tobin deixou a estação após o ataque, mas foi preso no próprio sábado.

O jornal “Toronto Star” publicou uma reportagem em que se afirma que há uma onda de ataques aleatórios dentro do metrô da cidade. Em 2022, houve 1.068 incidentes violentos contra passageiros na rede de transporte público. Em 2019, antes da pandemia, o número de incidentes violentos foi de 669.

A mãe de Gabriel, Andrea Magalhães afirma que a família se mudou de São Paulo para o Canadá em 2000 buscando uma vida mais segura para criar o menino. À rede Global News, Andrea afirmou: “Nós deixamos São Paulo, uma cidade muito, muito perigosa, muito violenta, estávamos procurando uma vida melhor, oportunidades, e queríamos ter filhos. Nós queríamos segurança para nossas crianças, e por isso viemos para Toronto”.

Enfermeira em um hospital da cidade, ela disse que ouviu a notícia, mas não desconfiou que a vítima tinha sido seu filho. “Eu pensei que não havia lugar melhor no mundo para criar minhas crianças o que aqui em Toronto”.

Ela começou a ficar preocupada quando o filho não respondeu suas mensagens e telefonemas no sábado à noite. Pensando que Gabriel poderia chegar tarde, deixou a porta da casa aberta e ficou acordada. Os investigadores chegaram para avisar que o filho tinha morrido.

“Neste momento, pessoalmente, eu não o culpo. Eu culpo o sistema. Por que ele não estava sendo atendido? Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos do apoio apropriado, e não de cortar fundos de saúde pública. Precisamos investir mais. Essa é uma cidade rica. Nós pagamos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança.”

Fonte:Correio da Bahia 30/03/2023

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