O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky para discutir o futuro da guerra na Ucrânia, e o acordo sobre minerais de terras raras. A reunião entre os dois líderes aconteceu nesta sexta-feira (28/2), na Casa Branca.
Negociações
- Desde quando as negociações de paz sobre avançaram, Zelensky tem reclamado da exclusão da Ucrânia das conversas e tomadas de decisões, até aqui dirigidas pelos EUA e Rússia.
- Apesar disso, o presidente da Ucrânia tem cedido em alguns pontos, como um acordo envolvendo a entrega de recursos minerais em solo ucraniano para Washington.
- Conhecidos como minerais de terras raras, eles costumam ser utilizados em diversas áreas, como energia limpa, tecnologia e medicina nuclear.
- Inicialmente, Trump queria explorar cerca de US$ 500 bilhões dos recursos conhecidos como minerais de terras rasas. A proposta não foi aceita por Zelensky, e a exigência foi retirada por Washington.
- O acordo é visto pelo presidente dos EUA como uma forma de “garantia” a assistência que Washington já enviou para Kiev nos últimos três anos.
No encontro, o presidente norte-americano revelou que pretende usar os minerais em áreas ligadas à inteligência artificial e militar.
Mesmo antes de assumir a Casa Branca, o novo presidente norte-americano já havia demonstrado insatisfação com os bilhões de dólares enviados para o país de Zelensky nos últimos três anos.
Atualmente, a cifra gira em torno dos US$ 114 bilhões, segundo dados do Instituto Kiel. Do valor, US$ 64 bilhões foram em ajuda militar.
Solução de paz
Ao discutir o conflito na Ucrânia, Trump voltou a comentar as recentes declarações de Zelensky, que se mostrou insatisfeito com a falta de protagonismo ucraniano nas discussões de paz.
“Seu país está em grandes apuros, sei que você não está vencendo”, disse o presidente norte-americano à seu homólogo. “Você não está em posição de nos ditar. Estamos tentando resolver esse problema”.
Além disso, o presidente norte-americano instou Zelensky a aceitar um acordo de paz com a Rússia, caso contrário os EUA “lavarão as mãos” em relação ao conflito.
Fonte: METRÓPOLES
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