sexta-feira, 21 de março de 2025

Presidente do Republicanos reage as críticas e chama Silas Malafaia de 'Rasputin Tupiniquim'

                                            Presidente do Republicanos -  foto: reprodução

Líder  da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia do Rio de Janeiro, após o fracasso de uma manifestação pró-Bolsonaro encabeçada por ele a orla da praia de Copacabana, no Rio, onde atraiu pouco mais de 18 mil pessoas, e destilou o seu 'veneno' agora na direção do do presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, que havia se manifestado contrário à pauta da anistia para os golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Chamando Pereira de “cretino”, Malafaia atacou com violência a liderança partidária. "Que vergonha, Marcos Pereira! Que cristão é você, cara? Fica aqui minha indignação. Se prepare, Marcos Pereira, porque a justiça divina vai te alcançar", disse  o líder religioso.

“Lamentavelmente, Silas Malafaia exala e transpira ódio. Esse ódio faz com que ele deixe de refletir e se manifestar com inteligência. Malafaia, que se julga um bom pastor, deveria cuidar das ovelhas ou então tornar-se um político de fato, disputar uma eleição e falar, de dentro do parlamento, como parlamentar... Não me movo sob pressão. Muito menos com gritaria. Não é o meu perfil... Minha posição nunca foi contra a anistia, não é possível anistiar quem ainda não foi condenado [como no caso de Bolsonaro], [então] minha posição é técnica”, começou dizendo.

“Malafaia, uma espécie de Rasputin Tupiniquim, chega a espumar pela boca suas manifestações cheias de cólera... Ele precisa se acalmar e parar de induzir a guerra enquanto muitos, incluindo a mim mesmo, têm trabalhado pela pacificação”, completou Pereira.

Rasputin, para quem não sabe, foi uma espécie de "bruxo", um místico autodenominado santo e filósofo, que no fim da era imperial da Rússia se aproximou da família do czar Nicolau II e acabou se tornando uma espécie de mandachuva que passou a deter mais poderes que o próprio soberano, determinando, com base numa suposta superioridade moral e divina, o que se devia e o que não se devia fazer na nação.


Fonte: Revista Fórum c/adaptações- 21/03/2025

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