O
ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo não estava
mais em condições de suportar a “chantagem'' a que estava sendo
submetido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ao Blog,
Wagner declarou: “Vai ser uma briga à luz do dia. Nós ganhamos hoje a
batalha principal, que era a tribuna da oposição: aprovamos a meta
fiscal revisada de 2015. Queriam fazer disso um argumento para
impeachment''.
E sobre Eduardo Cunha ter acolhido o pedido de
impeachment? “Agora, pelo menos caiu a máscara. A bala que estava
guardada foi disparada. Vai ser tudo às claras. Agora, é ele e ela”,
responde o ministro.
Wagner acha que Eduardo Cunha passa, a partir
deste momento, a ter menos poder do que estava acumulando enquanto não
se decidia a respeito dos pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff.
“O patrimônio dele acabou”, diz o ministro da Casa Civil.
Nesta 4ª
feira (02.dez.2015), Wagner esteve na sala com Dilma Rousseff quando a
presidente escreveu o seu pronunciamento do início da noite. Estavam
presentes também Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo
Cardozo (Justiça). Giles Azevedo, assessor especial da presidente,
participou em alguns momentos.
“Houve preocupação em fazer tudo com um tom institucional”, relata o ministro da Casa Civil.
A
partir de agora, o governo vai “brigar em todas as esferas, na política
e na jurídica'', para impedir que prospere o impeachment de Dilma
Rousseff. Segundo Wagner, já nesta 5ª feira (3.dez.2015), começa a
batalha na Justiça. Algumas ações serão apresentadas pelo governo.
Outras, por congressistas ou partidos governistas.
Fonte: Blog de Fernando Rodrigues/uol
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