quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Pedido de impeachment: "O patrimônio dele acabou”, diz o ministro Wagner sobre Cunha

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, fala na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado sobre a situação atual e perspectivas futuras do ministério (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner: “Briga à luz do dia'' foto:Marcelo Camargo/agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo não estava mais em condições de suportar a “chantagem'' a que estava sendo submetido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ao Blog, Wagner declarou: “Vai ser uma briga à luz do dia. Nós ganhamos hoje a batalha principal, que era a tribuna da oposição: aprovamos a meta fiscal revisada de 2015. Queriam fazer disso um argumento para impeachment''.

E sobre Eduardo Cunha ter acolhido o pedido de impeachment? “Agora, pelo menos caiu a máscara. A bala que estava guardada foi disparada. Vai ser tudo às claras. Agora, é ele e ela”, responde o ministro.
Wagner acha que Eduardo Cunha passa, a partir deste momento, a ter menos poder do que estava acumulando enquanto não se decidia a respeito dos pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff. “O patrimônio dele acabou”, diz o ministro da Casa Civil.

Nesta 4ª feira (02.dez.2015), Wagner esteve na sala com Dilma Rousseff quando a presidente escreveu o seu pronunciamento do início da noite. Estavam presentes também Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Giles Azevedo, assessor especial da presidente, participou em alguns momentos.
“Houve preocupação em fazer tudo com um tom institucional”, relata o ministro da Casa Civil.
A partir de agora, o governo vai “brigar em todas as esferas, na política e na jurídica'', para impedir que prospere o impeachment de Dilma Rousseff. Segundo Wagner, já nesta 5ª feira (3.dez.2015), começa a batalha na Justiça. Algumas ações serão apresentadas pelo governo. Outras, por congressistas ou partidos governistas.

Fonte: Blog de Fernando Rodrigues/uol

0 comentários:

Postar um comentário