foto:reprodução/google
O secretário Manoel Vitório, da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), afirmou nesta segunda-feira (15), em entrevista à Rádio Metrópole, que o governo baiano não pode conceder aumento nos salários do funcionalismo. "Se você dá esse reajuste, nós perdemos o controle. Não temos espaço fiscal para isso. A verdade é que, para aquele que talvez não acompanhe o linguajar técnico, não temos dinheiro para isso. É diferente a situação do Estado, do Município e da União. A União tem diversos mecanismos de se financiar. O estado não tem. Se faltou (recurso), faltam as coisas e paramos de pagar o funcionalismo. Isso tem sido uma dificuldade nossa. Não temos condição nenhuma de dar reajuste geral", declarou. "Não vamos fazer um ato de irresponsabilidade", afirmou o secretário.
Na Bahia, os professores estaduais estão em greve e pedem, entre outras reivindicações, reajuste de 5,5% ao ano no salário base dos docentes.
Os docentes das universidades estaduais da Bahia decidiram manter a greve mesmo após o governador Rui Costa (PT) anunciar em reunião com reitores a liberação de R$ 36 milhões para investimento nas instituições de ensino.
De acordo com a coordenadora-geral da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), Ronalda Barreto, o recurso em questão já estava previsto.
Técnicos
Os técnicos das Universidades estaduais também sofrem com a defasagem salarial ao longo desses anos, mas o que impressiona é que cerca de milhares tem como salário base o valor entre R$ 796,26 e R$ 872,00, ou seja abaixo do mínimo constitucional. O secretário e ou governador deveriam resolver isso, pois não se trata de reajuste e sim cumprimento de lei.
0 comentários:
Postar um comentário