foto:reprodução© ./. O jato Cessna 550, que levava o grupo de amigos: o trem de pouso quebrou-se ao bater em degrau localizado antes do início da pista
O copiloto Fernando Oliveira Silva, de 26 anos, é a quarta vítima fatal da queda do avião bimotor Cessna 550, em Maraú, no sul da Bahia, no dia 14 deste mês. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do estado. Outras três pessoas morreram: o ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha, 36, a jornalista e relações públicas Marcela Elias, 37, e a sua irmã Maysa Mussi, 27.
A aeronave transportava amigos e familiares para o feriado da Proclamação da República, no dia 15 de novembro. O avião levava figuras conhecidas na alta sociedade paulistana: Marcela Elias, que morreu, era casada com Eduardo Elias, filho de Jorge Elias, um dos maiores decoradores do Brasil. Eduardo e Duduzinho, de 6 anos, também estavam a bordo do bimotor.
Também viajavam com os amigos Eduardo Mussi, marido de Marcela, Marie Cavelan e Marcelo Constantino. Os cinco sobreviventes foram transferidos para hospitais de São Paulo. O piloto Aires Napoleão, de 66 anos, teve 15% do corpo queimado e recebeu alta do hospital na Bahia na última quarta-feira, 21.
Reportagem de VEJA relatou os detalhes da queda do avião em Maraú. Quando o jato executivo se preparava para aterrissar, o trem de pouso atingiu uma barreira a poucos metros da pista. Com a aeronave desequilibrada, a asa esquerda bateu no solo e o tanque de combustível explodiu.
Um ato de heroísmo foi destaque em meio à tragédia: o ex-piloto de Stock Car, após a colisão, saiu da aeronave e até ligou para a sua mãe para falar o que acabara de acontecer. “Estou vivo”, ele disse.
Logo depois, ao saber que Duduzinho ainda estava no avião, Rocha voltou para tirar a criança dos destroços. Foi bem-sucedido no resgate, mas sofreu queimaduras graves em 80% do corpo e não resistiu.
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