imagem:reprodução The Guardian
Deu no jornal britânico The Guardian - A cultura brasileira tem um ano extraordinariamente devastador, roubada de alguns de seus principais destaques em apenas algumas semanas dolorosas.
Os mortos, alguns dos quais vítimas da pandemia do coronavírus, incluem os gigantes da música Aldir Blanc e Moraes Moreira; a lenda do carnaval Dona Neném; o ator Flávio Migliaccio; e um trio de escritores de ponta - Luiz Alfredo Garcia-Roza, Sérgio Sant'Anna e Rubem Fonseca.
Na maioria dos países, tais falecimentos seriam marcados pelo luto oficial ou por palavras de homenagem.
Mas, embora tenha havido lembrança pública, o presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, respondeu com o silêncio - um reflexo, dizem os críticos, de seu ódio às artes e à Academia.
(...) O desdém de Bolsonaro por artistas é de longa data.
Ele foi eleito pregando guerras culturais e atacando o que pintou como uma elite artística de esquerda e decadente. Desde que assumiu o poder, em janeiro de 2019, ele enfureceu músicos e cineastas, cortando o financiamento público para seu trabalho.
(...) Muitos observadores veem o silêncio de Bolsonaro como uma atitude deliberada em relação a artistas que os ideólogos bolsonaristas consideram parte de uma trama marxista de décadas para controlar a produção de ideias. Informações do Conversa Afiada.
0 comentários:
Postar um comentário