Entrada do antigo campo de extermínio nazista em Auschwitz, com seu conhecido lema alemão 'O trabalho liberta', em Oswiecim (Polônia) (Crédito: AFP/Arquivos)
A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da
República foi alvo de mais uma polêmica. Nas redes sociais, internautas
apontaram a semelhança entre uma mensagem publicada pela Secom
com uma frase de um slogan nazista.
“Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos
brasileiros. Mas o governo, por determinação de seu chefe, seguirá
trabalhando para salvar vidas e preservar o emprego e a dignidade
dos brasileiros. O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil”,
escreveu a Secom no post.
“O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil”, frase utilizada pela
pasta, se assemelha ao lema do nazismo “Arbeit macht frei”, ou
“O trabalho liberta”, em tradução livre. A frase era usada pela Alemanha
na entrada de campos de concentração durante a Segunda Guerra
Mundial.
Após a repercussão negativa do post a Secom e o chefe da pasta,
e repudiaram
a associação.
“Repudiamos veementemente qualquer associação desta postagem com
quaisquer ideologias totalitárias e genocidas. O Estado Brasileiro sempre
foi um grande parceiro da comunidade judaica, bem como do Estado de
Israel, como provam os fatos, para além das ilações forçadas e maldosas”,
diz a Secom em resposta ao post publicado anteriormente.
Repudiamos veementemente qualquer associação desta postagem com quaisquer ideologias totalitárias e genocidas. O Estado Brasileiro sempre foi um grande parceiro da comunidade judaica, bem como do Estado de Israel, como provam os fatos, para além das ilações forçadas e maldosas.
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“É impressionante: toda medida do governo é deformada para se
encaixar em narrativas. Na campanha, faziam suásticas fakes;
agora, se utilizam de analfabetismo funcional para interpretar errado
um texto e associar o governo ao nazismo, sendo que eu, chefe da
Secom, sou judeu!”, escreveu Fabio Wajngarten no seu perfil oficial
no Twitter.
Acusar injustamente de nazifascismo tira o peso do termo. Se todos são nazifascistas, ninguém é, o que muito interessa aos criminosos, que passam a ser vistos como pessoas comuns.É a isso que se prestam alguns políticos e veículos da mídia na busca por holofotes a qualquer preço!
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fonte:Istoé - 11/05/2020
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