foto:reprodução arquivo pessoal
Moradora do bairro Queimadinha, ela formou-se em História em 2012 pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Cursou mestrado em 2013 na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), onde concluiu o mestrado em 2016.
Neste ano de 2020, Joelma foi aprovada no curso de doutorado no ISCTE Instituto Universitário de Lisboa, em Portugal, porém sem bolsas de estudo. Com o objetivo de alcançar mais este objetivo, ela criou uma vaquinha online para arrecadar custos que possam custear suas despesas de mensalidade, deslocamento e alimentação em Portugal.
“Durante meu percurso acadêmico meus textos giravam em torno no continente africano, mais especificamente da Guiné-Bissau, tema importante para entender questões étnico-raciais no país e também para contribuir com a Lei 2.639, que é uma lei que traz a obrigatoriedade de ensino de África e formações afro-brasileiras no ensino básico. Por isso eu escolhi Instituto Universitário de Lisboa. É um centro de referência para a minha área”, explica a estudante em vídeo.
Joelma contou ao Acorda Cidade que as maiores dificuldades relacionadas ao ensino superior foram com a manutenção dos custos de alimentação, passagem e material didático.
“Minha trajetória de vida é de mulher negra e periférica e conheço de perto as desigualdades geradas pela estrutura da sociedade. Condição que me levou a realizar todos os meus projetos com muita dedicação. Tenho dedicado a minha vida aos estudos africanos, tema de total interesse e relevância para entender questões étnico-raciais, sobretudo no Brasil”, disse.
Joelma relatou ainda que estava trabalhando como professora de reforço escolar, mas devido a pandemia suspendeu as atividades. No momento está parada e contando com a ajuda dos pais com quem mora.
Quem quiser contribuir com a vaquinha da professora pode doar através do link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-jolma
fonte:Acorda Cidade - 12/08/2020 11h:57min.
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