foto:Paulo Fróes/GOV/BA-reprodução
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), vai assinar nos próximos dias 1 protocolo de cooperação com a farmacêutica chinesa Sinopharm para a testagem de duas variações da vacina na Bahia e em outros Estados do Nordeste. A Bahia já fechou testagem com a Pfizer e BioNTech e negocia com a Rússia.
A aplicação de 9.000 doses da vacina chinesa está prevista para começar na 1ª quinzena de setembro, com duração de 3 meses. Antes disso, é necessário passar pela aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).
Na parceria, o governo baiano terá direito aos resultados oficiais e os detalhes das fases iniciais das pesquisas chinesas. As informações serão analisadas pela Anvisa para liberar a testagem no Brasil. A vacina já entrou na fase 3 dos ensaios clínicos nos Emirados Árabes Unidos. Cerca de 15.000 pessoas participam do estudo.
Também está definida a transferência de tecnologia para produção. O Instituto Couto Maia, especializado em doenças infectocontagiosas, será o centro de pesquisas e, provavelmente, 1 dos polos de produção e distribuição.
O Estado é 1 dos principais centro de testarem de vacinas contra a covid-19 no país. Na 6ª feira (8.ago), a instituição filantrópica Obras Sociais Irmã Dulce começou a receber, em Salvador, a vacina da produzida pela Pfizer em conjunto com a BioNTech. Até o fim do mês 500 participantes devem receber a 1ª dose, e a 2ª dose de reforço depois de 21 dias. Além disso, também negocia com a Rússia para fazer a testagem da Sputnik V, 1ª vacina registrada no mundo. Na 4ª feira (12.ago), o governo do Paraná fechou 1 acordo para testar o imunizante russo.
Segundo a embaixada russa, “as partes conversaram sobre o estabelecimento de uma possível parceria entre as instituições de pesquisa nordestinas e os centros científicos russos nos testes e produção da vacina”. Em 30 de julho, os representantes russos e do governo baiano realizaram uma reunião virtual.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, informou que a movimentação é para se antecipar e evitar falta da vacina. “Nossa intenção foi fazer esse acordo (com a China) para ter acesso antecipado aos estudos do imunizante, participar do desenvolvimento e ter direito de aquisição no momento da distribuição. A ideia é se antecipar. Acreditamos que pode haver falta de vacina”, disse ao jornal Estado de S. Paulo. Segundo ele, os investimentos na compra das vacinas chinesas ainda não foram definidos.
fonte:Poder 360 - 13/08/2020 10h:23min.
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