foto:Câmera Deputados
O novo líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), já foi citado na delação da Odebrecht e em outras investigações envolvendo seu estado natal, o Paraná, e a gestão à frente do Ministério da Saúde, informa reportagem da Folha de S.Paulo.
Barros foi líder do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002 e vice-líder do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara em 2007.
De acordo com a reportagem, o deputado já foi alvo de, pelo menos, 12 inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) envolvendo gestões suas a frente da Prefeitura de Maringá (1989-1993) e do Ministério da Saúde (2016-2018).
Em outubro do ano passado, ele chegou a ter o seu mandato cassado pelo TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) sob a acusação de compra de votos durante a campanha eleitoral de 2018. O mesmo tribunal anulou a condenação em janeiro deste ano.
Ainda segundo a Folha, a cassação aconteceu depois de uma representação movida pelo Ministério Público Eleitoral por conta da presença dos deputados em um jantar realizado na Igreja Santa Rita de Cássia, no município Barbosa de Ferraz (PR), em setembro de 2018.
De acordo com a Procuradoria, o evento beneficiava o então candidato.
No ano passado, o Ministério Público do Paraná entrou com ação de improbidade administrativa contra o deputado e o ex-secretário de Saneamento de Maringá Leopoldo Fiéviski por suposta interferência em uma licitação de R$ 7,5 milhões para a contratação de uma agência de publicidade pela prefeitura.
Em 2018, o MPF no Distrito Federal entrou com uma ação na qual afirma que o o ex-ministro da Saúde beneficiou a empresa Global Gestão em Saúde S.A. em contrato de cerca de R$ 20 milhões para compra de medicamentos utilizados no tratamento de doenças raras.
No documento, os procuradores pedem ressarcimento de R$ 119 milhões aos envolvidos.
fonte:Bahia.Ba - 14/08/2020 -10h:34min.
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