foto: CMRJ - Desembargadora mentiu quando afirmou que a vereadora Marielle fazia parte de facção criminosa
O Ministério Público Federal (MPF) pediu que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condene a desembargadora Marília de Castro Neves pelo crime de calúnia contra a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro.
Em publicação feita no Facebook, dias após o crime, a desembargadora disse que Marielle tinha envolvimento com o crime organizado. De acordo com o MPF, a atribuição falsa não é liberdade de expressão.
Em defesa apresentada, a magistrada alegou ter sido enganada por uma campanha de boatos que circulava nas redes sociais associando a vereadora Marielle Franco à facção criminosa Comando Vermelho, e que apenas reproduziu o que leu.
Porém, conforme explica o MPF, as alegações de que a desembargadora foi induzida ao erro não são suficientes e demonstram que assumiu o risco de fazer afirmações falsas em meio público. Informações de atardeonline em 20/08.
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