A influenciadora digital, Ana Paula Rubini, de 30 anos, faleceu no último domingo, 4, em decorrência do coronavírus. Ela tinha contraído o vírus pela primeira vez em agosto e, depois de algumas semanas negativada, recebeu o resultado positivo de novo para a doença no final de setembro.
Em tratamento contra um câncer, Ana tinha mais de 133 mil seguidores no Instagram e mais de 400 mil no TikTok.
De acordo com a Glamour, desde final de agosto, quando positivou pela primeira vez para covid-19, a mulher enfrentava um linfoma pela segunda vez. Ana compartilhava a sua vida do dia a dia no hospital em suas redes sociais.
“Era só o que faltava. Acabamos de receber o resultado da covid, e sim, deu positivo… faz uns 7 dias que perdi o paladar, mas como tenho quimioterapia recente no corpo, imaginava que podia ser dela. Não vou poder transplantar por enquanto, mas o criador sabe de todas as coisas”, escreveu no Instagram.
Em setembro, Ana Paula tinha compartilhado o segundo resultado positivo para a doença. “Ontem não foi fácil… o teste do covid deu positivo de novo…. sai do outro quarto, pra ala da covid, tive febre novamente e ontem desmaiei. Foi uma noite horrível! Porém o tratamento [para o câncer] não vai parar.”
Ana tinha descoberto um linfoma na região pélvica lá em 2013, mas com o tratamento, ela conseguiu se curar. Ela voltava ao médico para fazer avaliações gerais, porém, no início deste ano ela foi diagnosticada novamente com um linfoma agora no órgão genital. Desde que teve conhecimento, a influenciadora fazia tratamento contra a doença.
O que é linfoma?
O termo linfoma é usado para definir vários tipos de câncer que se originam nos linfócitos, células que tem um papel essencial no funcionamento do sistema imunológico.
Os linfomas se espalham pelo sistema linfático e pelo sangue. Por essa razão, é comum atacar em vários linfonodos do corpo ao mesmo tempo, como o baço.
A medula óssea (um tecido gorduroso encontrado dentro dos ossos, responsável pela produção das células do sangue) é afetada com determinada frequência pelos linfomas não Hodgkin, principalmente os linfomas foliculares.
Há vários tipos de linfócitos, mas os que mais costumam dar origem aos linfomas são os linfócitos B e os linfócitos T. Eles são divididos em dois grupos: linfomas de Hodgkin e linfomas não Hodgkin.
fonte:Catraca Livre -08/10/2020 11h:42min.
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