quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Indicado ao STF: Planalto minimiza inconsistência em currículo de Kassio Nunes

Universidad de La Coruña negou existência de curso de pós-graduação presente no currículo do juiz

Foto: Samuel Figueira/TRF-1
Foto: Samuel Figueira/TRF-1

 

Assim como o ex-ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, que caiu antes mesmo de 

tomar posse da pasta, devido a inconsistências reveladas em seu currículo, o indicado do presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes, teve a 

existência de um curso de pós-graduação negada pela Universid de La Coruña. Ao Estadão,

 que divulgou a informação na noite de terça-feira (6), interlocutores do Planalto minimizaram 

a situação e disseram que o magistrado não foi escolhido por ter ou não esse curso no 

currículo.

Segundo o jornal, um dos interlocutores do Planalto afirmaram que o presidente Bolsonaro 

não indicou Nunes por possuir esse “predicado” e que a escolha ocorreu por fruto de uma articulação do presidente com líderes do Centrão e diversas forças políticas.

Em junho, Decotelli caiu antes mesmo de assumir o Ministério da Educação, para o qual foi nomeado, por também ter a formação acadêmica questionada em seu currículo. No entanto,

 os mesmos interlocutores disseram ao Estadão que a situação de Nunes difere da do 

ex-ministro e não corre risco de sofrer um revés na sabatina do Senado, no próximo dia 21.

 “É prego batido e ponta virada”.

Assim que foi anunciada a indicação de Bolsonaro, apoiadores do presidente protestaram nas redes sociais contra a decisão, alegando que o magistrado era ligado ao PT, por ter sido

 indicado para o Tribunal Federal da 1ª Região em 2011 pea então presidente Dilma Rousseff.

“Acusaram o cara de tudo, parecia até que ele era um dos bandidos mais procurados 

do Brasil”, disse outro interlocutor ao Estadão.

fonte:Bahia.Ba - 07/10/2020

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