A ativista e bolsonarista Sara Winter, gravou uma série de vídeos para os stories do Instagram, desabafando com os seus seguidores como tem sido viver os últimos meses em prisão domiciliar, após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Sara está presa desde o dia 15 de junho.
No vídeo, Sara Winter aparece chorando, diz ter sido impedida de participar do aniversário do filho e alega ter depressão desde os 11 anos. A ativista também falou sobre política e afirmou não reconhecer mais o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Não sei mais quem ele [Bolsonaro] é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador”, disse.
Em um longo post no Facebook, Sara conta que todas as pessoas que tiveram contato com ela no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, estão sendo exonerados. A ativista foi servidora da pasta até outubro de 2019. Winter ainda relatou que foi proibida por deputados federais da base de Bolsonaro a criticar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).
“Fomos ‘aconselhados’ por deputados da base aliada a não falar mais um ai do Maia ou do STF, pra não atrapalhar, claro. Obedecemos. Obedecemos de boca calada às poucas broncas que nos eram dadas. Chegou una hora que não entendíamos o que estava acontecendo, mas a gente pensava ‘Deixa ele [Bolsonaro], ele é estrategista”.
Em outra publicação, após críticas dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Sara explicou não estar contra Bolsonaro. “Não sou louca de estar contra ele”, afirmou.
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