sábado, 9 de julho de 2022

Do Noblat: Orçamento Secreto comprou a eleição de Pacheco no Senado

Filiação do presidente do senado, Rodrigo Pacheco, ao PSDRafaela Felicciano/Metrópoles

Reconhecido por ser alto e bonito, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato do governo Bolsonaro à presidência do Senado em 2021, derrotou Simone Tebet (MDB-MS) com 58 votos contra 21.

Apenas 3 dos 21 eleitores de Simone foram agraciados com 150 milhões de reais do Orçamento Secreto da União administrado por Pacheco, e mesmo assim porque depois foram fiéis ao governo.

Dos 58 que votaram em Pacheco, pelo menos 38 informaram ao Supremo Tribunal Federal ter recebido um total de 2,3 bilhões de reais, segundo o jornal O Estado de São Paulo.

De David Alcolumbre (União Brasil-AP), o senador Marcos do Val (Podemos-ES), ouviu que em gratidão por seu voto a favor de Pacheco, ele receberia 50 milhões; este ano, mais 28,5 milhões.

Marcos do Val é um é um instrutor de polícia que se elegeu em 2018 pegando carona em Bolsonaro. Sua primeira proeza foi viajar ao exterior com a namorada às custas do Senado.

Ela estava empregada no seu gabinete. Demitiu-a às vésperas da viagem; na volta, ela foi empregada na Secretaria-Geral do Senado. Pacheco sabe ser grato aos amigos.

O Podemos passou-lhe um carão público por ter recebido dinheiro do Orçamento Secreto. Algo do tipo: “Foi feio, não tinha necessidade de fazer isso”. Marcos do Val fingiu não ouvir.

No passado, o partido já expulsou dos seus quadros deputados que votaram contra sua orientação. Não faz tanto tempo assim. Quanto a Pacheco, de apelido “Pirilampo”, apaga mais do que acende.

Fonte:Blog do Noblat/Metropoels 09/07/2022

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