Arte sobre foto de Vinicius Schmidt e Igo Estrela/Metrópoles
A Polícia Federal (PF) interceptou mensagens nas quais Marcelo Câmara, assessor do então presidente Jair Bolsonaro, diz que já teria sumido um presente com “Dona Michelle”.
“O que já foi, já foi. Mas se esse aqui (Kit Ouro Rosé) tiver ainda a gente certinho pra não dar problema. Porque já sumiu um que foi com a DONA MICHELLE; então pra não ter problema…”, disse Marcelo Câmara em conversa com Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro. Dona Michelle, segundo a PF, é uma referência à então primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Segundo a PF, a discussão, naquele momento, girava em torno do “Kit Ouro Rosé”, contendo joias e um relógio da marca Chopard.
O relatório de investigação da Polícia Federal pontuou:
“As mensagens revelam que, apesar das restrições, possivelmente, outros presentes recebidos pelo ex-Presidente JAIR BOLSONARO podem ter sido desviados e vendidos sem respeitar as restrições legais, ressaltando inclusive que ‘sumiu um que foi com a DONA MICHELLE’.”
“Irmão da Dona Michelle”
Em outra mensagem interceptada, Câmara encaminha um WhatsApp para Mauro Cid em que pergunta sobre a “situação de uma
mala”, que o “irmão da dona Michelle teria falado”. Em resposta, Mauro Cid afirma que deixou a mala com o coronel Camarinha, médico do então presidente Jair Bolsonaro.
Essas mensagens embasaram a operação da Polícia Federal desta sexta-feira (11/8) que teve Cid, o pai de Cid e Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, como alvos.
Fonte: Metrópoles/reprodução 11/08/2023
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