Foto:reprodução/redes sociais
Não vacinados contra a Covid-19 por decisão própria, familiares de um assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro estão impedidos de visitá-lo presencialmente na cadeia em Brasília.
A situação envolve o ex-policial militar Max Guilherme, que está preso desde o início de maio de 2023 sob acusação de ter falsificado um certificado de vacinação contra o novo coronavírus.
Sem a vacina, a esposa e os dois filhos de Max, que são autistas, não podem visitá-lo no 19º Batalhão da Polícia Militar, na capital federal, onde o assessor de Bolsonaro está detido.
O impedimento está previsto nas regras da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, que só permitem a visita presencial de familiares de detentos que comprovem ter tomado ao menos duas doses da vacina.
Por que não se vacinaram?
Segundo os advogados de Max Guilherme, a mulher e os filhos dele não se vacinaram contra a Covid-19 por temor de reação. A alegação é de que a família teria histórico de cardiopatia.
Diante do cenário, a esposa do assessor de Bolsonaro só conseguiu visitar o marido virtualmente, e uma única vez até agora, após uma exceção aberta pela Vara de Execuções Penais.
Como mora no Distrito Federal, a mulher de Max Guilherme não teria, em tese, direito à visita virtual. Após pedido dos advogados, contudo, vara autorizou um encontro virtual por mês.
Fonte: IGOR GADERLHA/METRÓPOLES - 11/08/2023
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