quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Bahia: Comércio varejista cresce 7,4% no acumulado de 2024


                                               Foto: Luzia Luna / Ascom SEI

O comércio varejista da Bahia registrou um crescimento de 7,4% no acumulado de 2024 em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Pesquida Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (13).



O resultado positivo foi impulsionado por aumentos no volume de vendas em cinco dos oito segmentos do varejo restrito, indicador que exclui a comercialização de automóveis, material de construção e atacado de alimentos.

 

O maior avanço ocorreu no setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou alta de 9,9%, marcando seu melhor desempenho acumulado em 18 anos. O crescimento foi registrado em todos os 12 meses de 2024, alcançando o maior patamar desde 2006, quando o aumento havia sido de 14,2%. O segmento tem o maior peso na estrutura do comércio varejista do estado.

 

A segunda maior contribuição para o crescimento geral do varejo baiano veio do setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que avançou 11,3%. Esse segmento, que engloba lojas de departamento e grandes varejistas on-line, registrou seu maior crescimento anual em 10 anos, superado apenas pelo resultado de 2014 (18,1%).

 

No entanto, a maior taxa de crescimento anual no estado foi registrada pelo setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que apresentou um avanço de 13,4% nas vendas. Embora tenha menor impacto na estrutura geral do varejo, o segmento teve o melhor desempenho dos últimos 10 anos, superando a alta de 16,7% registrada em 2014. O crescimento foi constante ao longo de todos os meses de 2024.

 

Por outro lado, três segmentos apresentaram retração no período. O setor de livros, jornais, revistas e papelaria teve a maior queda (-23,7%), seguido por equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-20,9%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

 

As livrarias e papelarias registraram a segunda queda consecutiva, sendo a mais intensa em quatro anos – desde 2020, quando o recuo foi de 41,6%. Já o setor de materiais para escritório teve seu primeiro resultado negativo após três anos seguidos de crescimento. As vendas de combustíveis, por sua vez, encerraram uma sequência de dois anos de alta no estado, apresentando leve oscilação negativa.



Fonte: BN - 13/02/2025

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