foto:reprodução
Em desespero com o posicionamento de Hugo Motta (Republicanos-PB) sobre o PL da Anistia, Eduardo Bolsonaro (PL) desferiu ataques ao presidente da Câmara nesta sexta-feira (4) dizendo que o presidente da Câmara teria se alinhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerado algoz pelo clã.
Em entrevista, o filho de Jair Bolsonaro incitou a horda bolsonarista a fazer "pressão popular" pelo projeto, que pode evitar que o pai vá para a cadeia.
" A pressão popular é essencial. Hugo Mota, em bom português, está sendo ameaçado. Ele vai negar isso publicamente, claro, e deve fazê-lo, se for perguntado", disparou.
Em seguida, ele confirmou o acordo com Arthur Lira (PP-AL) para colocar o PL da Anistia em pauta, caso a bancada bolsonarista votasse em Motta para a sucessão na Câmara.
"O que a gente viu foi que, antes do jantar dele com Alexandre de Moraes, a opinião dele era bem clara a favor da anistia. E ele segue a linha do Arthur Lira. Que linha que é essa? É de jogar para o plenário os temas polêmicos. E deixa o plenário decidir", disse.
"Então, o que Hugo Mota deveria fazer era, simplesmente, respeitar aquele compromisso que ele fez durante a campanha e respeitar a vontade popular através dos seus representantes eleitos", emendou Eduardo.
Por fim, ele comparou incitou a horda ao sinalizar que Motta estaria se alinhado à esquerda.
"Depois do jantar com Alexandre de Moraes, ele mudou drasticamente. Ele tem falado, basicamente, igual um esquerdista do PSOL, falando que é contra a amnistia, democracia e aquelas questões todas que nós já estamos acostumados a ouvir da boca de Lula e de outros puxadinhos do PT. Então, eu acho que a pressão popular é um ingrediente fundamental. Sem pressão popular, não existe impeachment. Sem pressão popular, não existe anistia", concluiu.
Veja no X no link abaixo:
Fonte: Revista Fórum - 04/04/2025
0 comentários:
Postar um comentário