Presidente do sindicato Maria José - foto:reprodução
Ao prestar um concurso público para oficial de justiça o candidato sabe
que trabalhará na rua, executando, por exemplo, ordens do juiz a que
estiver subordinado. Além do salário, ele ainda recebe a gratificação de
trabalho externo. Trocando em miúdo. Recebe gratificação para cumprir a
função para qual prestou concurso.
O exemplo acima é um dos tantos dentro do Judiciário baiano que ensejou
recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na Bahia há excesso
de penduricalhos nos salários dos servidores do Poder Judiciário. O CNJ
pediu para que fossem cortados e o presidente do TJ baiano, Eserval Rocha, acatou.
Entretanto, para o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da
Bahia (Sinpojud) a decisão é ilegal. “O Supremo Tribunal Federal já
mandou que o TJ volte a pagar as gratificações”, diz Maria José,
presidente do Sinpojud, explicando que o TJ já havia cortado
gratificações de oficiais de Justiça.
Ela sugere que o TJ-BA corte a gratificação recebida por juízes e
desembargadores. “É um gratificação chamada de ‘pai’, ‘paizinho’ e
‘paizão’, que ninguém sabe quanto é”, ataca.
Fonte: bocão news c/adptações
0 comentários:
Postar um comentário