foto:Divulgação/reprodução
A dona de casa Nilza Santos, de 27 anos, era casada há três anos com Felipe Yves Magalhães Gomes, de 21 anos, que foi assassinado na tarde desta segunda-feira (06) no bairro da Boca da Mata. Em conversa com o CORREIO nesta terça-feira (07) ela conta que acredita que seu marido - que era cantor e compositor de clássicos do pagode para artistas como Léo Santana e Igor Kannário - foi morto por vingança.
Segundo relato de Nilza um traficante identificado como Helis seria o autor do crime. No passado, um primo do marido dela matou alguém ligado ao grupo de Helis - que pertence à facção criminosa Bonde do Maluco."Ele jurou vingança. Ontem, ele mandou fotos do corpo do meu marido para esse primo dele dizendo: "Olha aqui o que eu acabei de fazer com o seu primo", afirmou a dona de casa.
A família relata que antes de saber da morte Felipe estava na Boca da Mata na casa do pai - numa região chamada de Prédios Velhos. Ele recebeu uma ligação de um homem que seria empresário marcando um encontro na rótula da feirinha em Cajazeiras 10.
Corpo de Felipe foi localizado em área de difícil acesso da Boca da Mata
Foto: Bruno Wendel/CORREIO/reprodução |
Felipe era cantor de pagode e passou por bandas como Cajacity, Som on line, Pagolove e Os Malas. A última havia sido a Golaço, que deixou há cinco meses quando se tornou evangélico. Além de Léo Santana e Kannário ele compôs músicas para Edcity e banda Vingadora.
Em nota, a Polícia Militar informou que uma guarnição da 3ª CIPM foi acionada com informações de que havia um indivíduo, vítima de arma branca, sem sinais vitais em um matagal na localidade conhecida como Independência, em Boca da Mata, mas não chegou a atuar no caso. "Os PMs realizaram rondas na região a procura da vítima que não foi encontrada e, segundo populares, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) já havia realizado a perícia e removido o corpo do local", destacou a PM.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo dele permanece no DPT já que as queimaduras dificultam a identificação. Mas, segundo a esposa da vítima, ele foi reconhecido pelo irmão por conta de tatuagens.
fonte:Correio da Bahia c/adaptações
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