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Para o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, a declaração do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de que não aceitaria o resultado da disputa eleitoral, caso não saísse vitorioso, “deixou claro o anúncio de um golpe”. O pedetista participou de evento com profissionais da área da saúde, neste domingo, 30, na capital paulista.
Na última sexta-feira (28), Bolsonaro disse em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, do programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, concedida do quarto do hospital Albert Einstein, onde se recuperou de um atentado à faca sofrido no início deste mês, que não poderia falar pelos comandantes militares, mas pelo que via nas ruas, não aceitaria um resultado diferente da sua eleição. Ele ainda reiterou que a única possibilidade de vitória do PT viria pela “fraude”.
“Somando a fala de Bolsonaro com as declarações anteriores do vice, general Mourão, sobre a criação de uma nova Constituição, e ‘juntando lé com cré’ percebemos a iminência de um golpe”, argumentou Ciro.
O candidato do PDT afirmou que os extremismos entre o PT e Bolsonaro vão levar o país a uma guerra civil, como na Venezuela. Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) permanecem na primeira e segunda colocação, respectivamente, nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência. “Eu reagi, enquanto Haddad ficou calado”, alfinetou Ciro, novamente em referência às declarações de Bolsonaro.
Quanto às manifestações ocorridas ontem (29) contra o presidenciável do PSL, Ciro diz que “as mulheres brasileiras vão salvar o país desse precipício”, que seria uma eventual vitória de Bolsonaro. “Ele já foi derrotado graças ao valor da mulher brasileira”, acrescentou. Os protestos iniciados na internet com as hashtags #EleNão e #EleNunca foram promovidos pelo eleitorado feminino.
“Bolsonaro, agora você já está de alta médica e não tem mais desculpas. Te espero hoje à noite no debate”, arrematou Ciro, sobre o debate que será realizado neste domingo na Rede Record.
Minimizou
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, minimizou a fala do candidato Jair Bolsonaro, de seu partido. Segundo Bebianno, Bolsonaro quis dizer que seria estranho as urnas não refletirem o que tem sido observado nas ruas.
“O nosso problema com as urnas é que elas não permitem recontagem dos votos, que fica restrita a meia dúzia de técnicos”, afirmou.
fonte:MSN
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